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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2008

"Porque é que nas TI é este caos?"

Um leitor anónimo deixou esta dúvida existencial, e pede para lhe tentarmos responder: "Sendo que as TI lidam muitas vezes com assuntos de elevada responsabilidade, como saldos bancários, impostos, cobranças, porque é que "virtualmente" qualquer pessoa pode trabalhar em TI desde que "desenrasque" o serviço? Um contabilista, um electricista, um arquitecto e tantos outros é-lhe exigida legalmente uma certificação para exercer a sua profissão. Porque é que nas TI é este caos?" Vamos lá então responder. Por onde começar? :-) A imaturidade da indústria Como se poderia certificar legalmente um informático? Com que standards? Com que tecnologias? A verdade é que as TI são uma indústria de poucos consensos. Mas há boas razões para isso. Nas TI "o pó ainda não assentou" e não parece que vá assentar rapidamente. A indústria é recente (tem cerca de 50 anos) e move-se muito rapidamente. Ao contrário da Arquitectura (milhares de anos), da Contabilidade (cinco

Linux é feio? Já não.

Um dos projectos mais interessantes que surgiu nos últimos tempos no mundo Linux/Open Source é o Compiz Fusion . Trata-se de um projecto destinado a melhorar a navegação entre janelas e desktops (um conceito pouco usado no Windows, mas bastante útil para quem precisa de alternar entre vários contextos complexos) e que aproveita da melhor maneira as melhores capacidades gráficas do OpenGL com um design moderno e muito interactivo. Resultado da fusão entre os projectos Beryl e Compiz, está já disponível para utilização em várias distribuições Linux, entre as quais o Ubuntu 7.10. Vejam esta demonstração no Youtube (ou esta ) e digam lá se não é bonito. :-) Como não há rosa sem espinhos, terão que ter uma placa gráfica "decente".

Leitura recomendada

O Ludwig Kripphal, no seu blogue KTreta, publicou um excelente post que ilustra as desvantagens do uso de sistemas proprietários versus o uso dos standards, focando o exemplo dos transportes públicos da Holanda e de Lisboa. É com prazer que se verifica que Lisboa ganha na comparação. Vale a pena ler " Esfrega, esfrega. "

Comunidade Portuguesa de Alfresco

Alfresco é uma plataforma de gestão documental em open-source baseada em tecnologias Java e standards abertos. Criada por uma equipa liderada por John Newton (co-fundador da Documentum) e John Powell (ex-COO da Business Objects) em 2005, está rapidamente a ganhar uma enorme adopção por parte de organizações de todo o tipo. Entre as funcionalidades mais importantes do Alfresco: Pesquisas sobre texto livre e sobre metadados Classificação de documentos Histórico de versões de documentos Configuração de acções automatizadas sobre o documento (conversão para outro formato, envio de e-mails de notificação, contadores automáticos e possibilidade de definir acções personalizadas) Acesso via FTP, WebDAV e por partilha de rede, para além do interface original web (alguns dirão 2.0) Definição de meta-informação personalizada para os documentos Configuração de Regras de Workflow Fóruns de discussão sobre os documentos Definição de templates com estrutura e regras Integração com diversas bases de

Grupo de Utilizadores de Java realiza 1º Meeting

A Plataforma Java é, provavelmente, o conjunto de tecnologias mais utilizado actualmente no mundo inteiro para produzir sistemas de informação de nível empresarial. Embora seja utilizada em larga escala nas TI portuguesas, nunca houve, até há pouco tempo, uma associação de profissionais especializados nestas tecnologias. Essa lacuna está nesta altura colmatada com o PT.JUG - Grupo Português de Utilizadores de Java - que conta já com mais de 200 membros de todo o país e alguns do estrangeiro. Como previsto, o 1º Meeting do PT.JUG realizou-se no passado dia 6, no Hotel Prícipe, em Lisboa. O Meeting reuniu cerca de 50 profissionais de TI que utilizam a Plataforma Java no seu dia-a-dia. Este primeiro evento do PT.JUG teve o patrocínio da Sun Microsystems. A reunião decorreu num ambiente bastante informal e agradável. Depois de algumas palavras boas-vindas dos líderes eleitos do JUG e do patrocinador, houve três apresentações que conjugaram temas técnicos com assuntos mais gerais. Falou-se