Era uma vez um cigano que tinha um burro. Que, como todos os burros, comia. Comia que nem um burro, poder-se-ia dizer.
Mas o cigano não tinha muito dinheiro, e achava que gastava muito com a alimentação do burro. Depois de muito pensar, o cigano decidiu que o burro tinha que se habituar a comer menos. Afinal, isto de comer é também uma questão de hábito, achava ele. Um hábito caro, segundo a sua opinião.
Pensando assim, o cigano começou a cortar na ração do burro. Ao fim de algum tempo, tinha reduzido os custos da alimentação do burro para metade. Estava muito satisfeito. E como o plano estava a dar resultado e o burro não protestava, o cigano continuou a poupar.
Um dia, o cigano chegou ao estábulo onde o burro ficava durante a noite e encontrou o burro no chão. Estava morto.
O cigano ficou muito aborrecido por o burro lhe ter morrido. Não só porque lhe fazia falta para os trabalhos diários mas, principalmente, porque tinha gasto tanto tempo a habituar o burro a comer pouco. E como agora ia ter que arranjar outro burro, ia ter que começar tudo de novo.
Mas o cigano não tinha muito dinheiro, e achava que gastava muito com a alimentação do burro. Depois de muito pensar, o cigano decidiu que o burro tinha que se habituar a comer menos. Afinal, isto de comer é também uma questão de hábito, achava ele. Um hábito caro, segundo a sua opinião.
Pensando assim, o cigano começou a cortar na ração do burro. Ao fim de algum tempo, tinha reduzido os custos da alimentação do burro para metade. Estava muito satisfeito. E como o plano estava a dar resultado e o burro não protestava, o cigano continuou a poupar.
Um dia, o cigano chegou ao estábulo onde o burro ficava durante a noite e encontrou o burro no chão. Estava morto.
O cigano ficou muito aborrecido por o burro lhe ter morrido. Não só porque lhe fazia falta para os trabalhos diários mas, principalmente, porque tinha gasto tanto tempo a habituar o burro a comer pouco. E como agora ia ter que arranjar outro burro, ia ter que começar tudo de novo.
Pensando bem, o cigano até teve sorte. Se o burro não fosse burro tinha-lhe dado um coice e arranjado outro dono menos avarento.
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