Finalmente, passados vários anos, o Estado começa a acordar para os abusos praticados pelas empresas gestoras das plataformas electrónicas de compras. Aqui no Bitites já se falou disso há quase 4 anos . Mais vale tarde do que nunca. As plataformas electrónicas de compras, tornadas obrigatórias há uns anos, são geridas por um grupo muito pequeno de empresas. As entidades do Estado têm que seleccionar uma delas, colocando aí os seus concursos públicos, e todos os seus fornecedores têm que apresentar as suas propostas também nessas plataformas. Ora, estas empresas gestoras das plataformas, numa lógica de oligopólio, têm vindo a exigir aos fornecedores do Estado que paguem um número crescente de serviços que deviam ser gratuitos por lei. Serviços como os selos temporais e o apoio telefónico, por exemplo. Algumas destas empresas, apresentam aos fornecedores interfaces confusos e difíceis de usar, que acabam por obrigar o utilizador a recorrer ao help-desk pago durante horas a fio, e dep