Até quando os bugs informáticos vão funcionar como bode expiatório para nítidas falhas na gestão de projectos?
Na mesma linha de raciocínio da importância que os orgãos de gestão/administração de uma empresa atribuem às suas TI's. Este bitite serve para alertar os mais descuidados que é necessário ter uma boa gestão de projectos, para evitar situações desgradáveis que podem atingir o nível de caos com relativa facilidade.
Todos nós temos ideia da velocidade de processamento dos nossos computadores hoje. Temos também a noção que a sua indisponibilidade pode representar a impotência face a diversas necessidades.
Ainda me lembro de haverem sistemas de voto em que após se confirmar que a pessoa podia votar ela ía a um sítio recondito e assinalava o seu sentido de voto num papelinho que colocava numa urna. Depois era feita a contagem dos votos e deliberada a decisão de uma assembleia. Também me recordo de votar com mão no ar. Em que a contabilidade era mais acelerada, mas o nosso sentido de voto tornava-se público.
Bem sei que isso exigia um trabalho excessivo aos executivos de um dos maiores bancos Portugueses, por isso arranjaram uma solução milagrosa, um programa informático de Votos!
Nem sequer vou falar da máquina de votos americana que elegeu o George W. Bush.
Mas o que é que esse sistema de voto tem de tão complexo que tenha causado tamanho caos?
É necessário autênticar o votante com qualquer sistema de autenticação. Até se podia ter envelopes identificados que seriam entregues a cada participante com a chave para um único sentido de voto. Após autenticação, votava, retriava o "recibo" do se voto que confirmaria e colocaria numa urna. Caso haja dúvidas no sistema automático, pode-se sempre confirmar na urna. Et Voilá!
Ah e tal, mas há pessoas que têm votos de qualidade e cujos votos valem mais do que os outros!
Na boa! fazem-se envelopes específicos para esses casos e a essas pessoas atribuem-se esses. Simples!
Enfim, não compreendo como um sistema feito pelas TI's de um Banco, auditado por duas Consultoras, chega ao dia da Verdade e falha. É um péssimo exemplo! Evitem alterações de última hora. Pensem nos problemas antes! Planifiquem, façam as coisas bem à primeira s.f.f.
Na mesma linha de raciocínio da importância que os orgãos de gestão/administração de uma empresa atribuem às suas TI's. Este bitite serve para alertar os mais descuidados que é necessário ter uma boa gestão de projectos, para evitar situações desgradáveis que podem atingir o nível de caos com relativa facilidade.
Todos nós temos ideia da velocidade de processamento dos nossos computadores hoje. Temos também a noção que a sua indisponibilidade pode representar a impotência face a diversas necessidades.
Ainda me lembro de haverem sistemas de voto em que após se confirmar que a pessoa podia votar ela ía a um sítio recondito e assinalava o seu sentido de voto num papelinho que colocava numa urna. Depois era feita a contagem dos votos e deliberada a decisão de uma assembleia. Também me recordo de votar com mão no ar. Em que a contabilidade era mais acelerada, mas o nosso sentido de voto tornava-se público.
Bem sei que isso exigia um trabalho excessivo aos executivos de um dos maiores bancos Portugueses, por isso arranjaram uma solução milagrosa, um programa informático de Votos!
Nem sequer vou falar da máquina de votos americana que elegeu o George W. Bush.
Mas o que é que esse sistema de voto tem de tão complexo que tenha causado tamanho caos?
É necessário autênticar o votante com qualquer sistema de autenticação. Até se podia ter envelopes identificados que seriam entregues a cada participante com a chave para um único sentido de voto. Após autenticação, votava, retriava o "recibo" do se voto que confirmaria e colocaria numa urna. Caso haja dúvidas no sistema automático, pode-se sempre confirmar na urna. Et Voilá!
Ah e tal, mas há pessoas que têm votos de qualidade e cujos votos valem mais do que os outros!
Na boa! fazem-se envelopes específicos para esses casos e a essas pessoas atribuem-se esses. Simples!
Enfim, não compreendo como um sistema feito pelas TI's de um Banco, auditado por duas Consultoras, chega ao dia da Verdade e falha. É um péssimo exemplo! Evitem alterações de última hora. Pensem nos problemas antes! Planifiquem, façam as coisas bem à primeira s.f.f.
Realmente é inacreditável o nível a que chegou a utilização da informática como bode expiatório das más decisões dos gestores!
ResponderEliminarClaro que neste caso há ainda a forte suspeita de sabotagem. E se assim é, são jogadas de muito alto nível em que nós os informáticos somos meros "danos colaterais".
Isto só lá vai quando os informáticos se começarem a recusar participar nestas charadas!