O "problema da pirataria" é, na realidade, um problema de posicionamento estratégico das empresas. Não há negócio quando não há valor para o cliente. O que as editoras estão a tentar fazer é prolongar a facturação por serviços que os seus clientes deixaram de valorizar da mesma forma. A "pirataria" existe por que a tecnologia actual permite realizar o "milagre da multiplicação" praticamente sem custos, o que torna irrelevante o negócio da cópia e distribuição.
Está assim cada vez mais claro o que se pretende: angariar um subsídio anual de 6 milhões de euros para o sector editorial, com revisão anual da lei para garantir que o subsídio não falhe mesmo que apareçam novas tecnologias. Um subsídio que será pago maioritariamente por por todas as empresas e profissionais, ao adquirirem material informático para armazenamento de dados.
Por mais que achemos que os subsídios possam ter um efeito positivo na dinamização ou renovação de certos negócios, não podemos aceitar que este subsídio seja atribuído assim. Se as editoras querem subsídios devem, como toda a gente, ir bater à porta do QREN.
"Um subsídio que será pago maioritariamente por por todas as empresas e profissionais, ao adquirirem material informático para armazenamento de dados."
ResponderEliminarTas a ver? Onde tu ves um problema outros podem ver uma oportunidade... Mudem tudo para a cloud / Oferecam servicos de cloud!
O pessoal que oferece serviços cloud é altamente prejudicado com isto, porque tem que comprar muito armazenamento, que depois revende.
ResponderEliminarA menos que abordem o negócio apenas como revendedores da Microsoft, Google, Amazon, etc.