Há umas semanas, Paul Ohm deixava na Harvard Business Review um apelo às empresas para que não construíssem a "Base de Dados da Ruína". As grandes empresas, no seu esforço de competição, acumulam cada vez mais dados sobre os indivíduos. Dados que compilam dos seus serviços ou que adquirem a quem os tem para vender. Neste esforço, todos os dados parecem importantes e necessários, mas a verdade é que aumenta o risco de virem a ser divulgados factos embaraçosos ou que que as pessoas queriam manter em segredo. Chegado a certo ponto, a divulgação ou uso dos factos acumulados numa dessas bases de dados podem causar muito mal à pessoa, daí a designação de "Base de Dados da Ruína". Vem isto a propósito do Decreto-Lei 198/2012 de 24 de Agosto, que estabelece a obrigatoriedade de todas as empresas nacionais entregarem mensalmente a lista detalhada de todas as facturas que emitiram a cada um dos seus clientes. O actual ministro das finanças é um homem com pouca experiê
Inflamações nos bits