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Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2007

Ubuntu nos Dell

Foi com grande prazer que li o recente anúncio de que a Dell agora também vende PC(s) com o Ubuntu linux pré-instalado (anuncio na Dell e no ubuntu ). Vi também a entrevista com Mark Shuttleworth que podem também ver mais abaixo. É admirável a postura de Mark. Não estamos a falar de uma pessoa que nada fez na sua vida. Mark licenciou-se em finanças e sistemas de informação. Fundou a Thawte que vendeu à Verisign. Foi um dos turistas espaciais pagante no programa espacial Russo em 2002. Foi um dos developers do debian, e assim que teve dinheiro a sério investiu-o num projecto em que acreditava : Um linux fácil de instalar, amigável para quaisquer tipos de utilizadores e totalmente baseado em software livre. Podia tê-lo feito só para gastar os muitos milhões de que dispõe (e que sabe investir nos mercados financeiros), no entanto tem vindo a mostrar ser capaz de tornar a distribuição naquela que actualmente mais novos adeptos consegue ganhar. Consegue este desempenho graças ao excelen

Missão à Rússia - As empresas

A missão à Rússia está a decorrer bem. As pessoas são simpáticas e conversadoras e é fácil encontrar pontos comuns de interesse. A maior dificuldade é convencer os Russos que Portugal pode ser um bom parceiro tecnológico. Não sei bem porquê, mas há uma convicção generalizada que Portugal é bom mas é para ir à praia e passear. ;-) Na foto de grupo (acima) podemos ver os representantes do ICEP , da ANETIE e das empresas presentes na mostra tecnológica: AMBISIG CWJ EDISOFT INFOPORTUGAL ISA JANELA DIGITAL CRITICAL SOFTWARE EDIGMA.COM MOBICOMP MOREDATA SGC AR TELECOM INGENIOUS SOLUTIONS Esteve na exposição, mas teve que se ausentar mais cedo, a TEKEVER . Como disse o Primeiro Ministro, José Sócrates, no seu discurso de inauguração da exposição, é um excelente conjunto de start-ups que não se limitam a trabalhar o mercado português mas que vêem o mercado global como o destino preferencial dos seus produtos e serviços.

Missão ICEP/ANETIE à Rússia

Organizada pelo ICEP e pela ANETIE está a decorrer uma Missão Empresarial de algumas empresas de TI que estão interessadas em trabalhar com o mercado russo. Nesta missão inclui-se uma exposição de tecnologias e serviços, localizada no Hotel Kempinsky, junto ao Kremlin. A exposição foi inaugurada ontem pelo Sr. Primeiro Ministro, José Sócrates, que se fez acompanhar dos Ministros das Finanças, Economia e Defesa.

O Ethisphere council

Descobri recentemente esta organização : http://www.ethisphere.com Segundo a sua própria definição: O Ethisphere council é um grupo de corporações e dos seus lideres dedicados à opinião de que os negócios rentáveis e éticos não são mutuamente exclusivos - mas antes interligados. Os membros do conselho acreditam que as organizações que têm programas de verificação de práticas ético altamente eficientes é fundamental para manter o sucesso dos seus negócio de uma forma sustentável e a longo prazo. Querem por isso ajudar a que as outras companhias compreendam também este facto. Ainda não consegui perceber na totalidade a que se dedicam e quais são as companhias que nela participam. A ideia agrada-me. Na realidade sendo empresário sinto muitas vezes na pele o comportamento menos ético das outras companhias que apostam em contratar os seus técnicos de forma precária, a maioria das vezes sem contrato (com os famosos recibos verdes), pagando um mínimo de segurança social (remurando parte dos s

Os prejuizos da pirataria

A Microsoft deve andar com problemas nas receitas do trimestre. O seu braço Assoft preparou mais uma campanha acerca do combate à pirataria informática. Foram artigos no Destak, no público, entrevistas na TSF, emails enviados por essa net fora. Em todos eles se fala nos prejuízos de milhões causados aos fabricantes de software. Irrita-me solenemente esta mensagem de que se os utilizadores não efectuassem cópias iriam comprar os seus produtos. Não creio que assim fosse. Pelo menos a maioria não o iria fazer. Passo a explicar... Os números são escassos em dizer quais os produtos copiados. Suponho que não errarei muito se afirmar que em 95 % dos casos se trata do MS-Office. Isto porque o windows vem por omissão com quase todos os novos PC(s) adquiridos e a larga maioria dos utilizadores usa processamento de texto, folhas de cálculo, apresentações, ouve som e vê imagem e navega na internet. Ora os dois últimos vêm com o windows. Parece-me consensual (para quem trabalha na área) de que ser

Stallman em Lisboa

Lá fui ver o Richard Stallman. Irreverente como sempre não deixou os créditos por mãos alheias apresentando-se descalço. Continua com facilidade em falar e como sempre demonstrou grande entusiasmo nas tarefas em que está embrenhado. Veio falar da versão 3 da GPL - General Public Licence. Finalmente penso ter percebido os principais objectivos e consequências da nova versão: Obrigatoriedade de quem doar código também o fazer com as patentes que este implementa. É importante porque as empresas que doam código poderiam mais tarde processar os utilizadores ou programadores de derivados por utilização de patente- Não obrigar à distribuição dos sources com os binários (nem eu sabia que na V2 tinha de o fazer :-) ) Estender a todos os utilizadores GPL acordos entre empresas detentoras de patentes que e outras que usam software GPL para que os utilizadores das segundas nunca possam ser processados pela primeira. Esta clausula aparece devido ao recente acordo entre a Novell e a Microsoft . Lim

Jonathan Schwartz aconselha a Microsoft

É paternalista o presidente de uma companhia como a Sun dar conselhos à Microsoft. No entanto Jonathan Schwartz toma este caminho nas suas reflexões (Free advice for the Litigious...) no seu blog acerca da estratégia de "combate" ao open source. Será Schwartz ingénuo ? ; Estará a tentar apresentar a Sun como uma companhia "simpática" ? ; Terá medo de também ter infringido alguma patente ? A estratégia adoptada pela Sun é aqui completamente revelada explicando a adopção de um modelo de serviços por oposição a um modelo de venda de licenças. E para conseguir aumentar os serviços precisaram de aumentar a quantidade de utilizadores do seu software. A forma de o conseguir foi investir nos produtos tornando-os ainda melhores e libertando-os em Open Source. O conselho que finalmente dá é o da aposta na inovação por oposição à litigação. Acho que Schwartz devia ficar calado. A estratégia da Microsoft é suicida e irá certamente erodir o seu próprio mercado.

Seminário GNU GPL v3

É já esta quinta-feira, dia 24 de Maio, no Auditório 2 do Fórum Picoas em Lisboa. Irá contar com a presença de Richard Stallman . O fundador da Free Software Foundation . Autor de ferramentas essenciais como o Emacs, GCC, Bison. Autor da licença GNU GPL. Ferramentas essenciais para o software livre que temos hoje. Pode-se dizer muito sobre Richard Stallman. Resumo assim: é uma pessoa que é respeitada, mesmo por quem não concorda com ele. Hora Quem O quê 14:00 — Recepção e Registo 14:30 ANSOL/SAPO Sessão de abertura 15:00 Richard Stallman (FSF) As alterações na GNU GPL 3 (Overview of the changes in GPLv3) 16:30 — Coffee-break 17:00 Ciaran O’Riordan (FSF Europe) O processo de revisão 18:00 — Sessão de Encerramento

A guerra dos browsers, vista daqui

Não se pode dizer que seja uma amostra relevante dos utilizadores da Internet, mas é interessante. Os acessos ao BITITES são feitos, maioritariamente, com ... Internet Explorer ! Browser % visits Internet Explorer 52.33% Firefox 44.53% Mozilla 1.28% Safari 0.93% Opera 0.58% Adeptos do software livre: ainda têm que se esforçar mais! ;-)

Torradeira para a liberdade

Recentemente assisti na BBC a um excelente programa acerca do Linux Ubuntu ( ver no youtube ) O que mais gostei de ver foi ver uma referência a um projecto pelo qual tenho grande admiração: A Freemdom Toaster . Uma Freedom Toaster é um quiosque público para queimar/criar CD(s) / DVD(s) que irão conter software livre. Não se trata de um projecto para vender quiosques mas sim para sistematizar e ensinar a construí-los. No web site podemos encontrar manuais para construção e instalação do quiosque e também manuais de manutenção e costumização. O projecto foi fundado na África do Sul (financiado pela Fundação Shuttleworth ) onde estão já disponíveis umas quantas. Não consegui encontrar nenhuma noutros países :-( . Seria interessante construir e instalar em Portugal uma rede destes aparelhos. Não vi na licença nada que impeça a publicidade a sponsor(s). Seria por isso possível construí-las com recurso a financiamento de instituições. Gostava de começar a ver Freedom Toaster(s) nas escolas

Empresas estúpidas

Recentemente em San José assisti a uma excelente apresentação acerca da forma estúpida como as instituições actualmente usam as enormes quantidades de informação e, melhor ainda soluções para as tornar inteligentes. A apresentação foi da autoria de Jeff Jonas a cujo blog podem aceder aqui . Jeff Jonas é um orador com o dom da palavra. O seu CV é impressionante e especializou-se em relacionar informação. Esta tecnologia levou-o a trabalhar para a industria do jogo de Las Vegas e a ver a sua empresa financiada pro capital de risco da CIA (através da In-Q-Tel ) . Recentemente vendeu a sua empresa à IBM onde actualmente ocupa o cargo de Chief Scientist na área de Entity Analytics. Numa primeira fase foi surpreendente ver Jeff a descrever os sistemas de relacionamento de informação de las vegas porque bateram completamente certo com a série Las Vegas que recentemente foi exibida na Fox. De seguida passámos para o 11 de Setembro, onde Jonas descreve o exercício que fez ao analisar a info

One Laptop Per Child - Demasiado ricos para participarmos?

O projecto "One Laptop Per Child" é uma visão extraordinária que está em marcha nalguns países. Trata-se de construir um laptop - computador portátil - que custe apenas $100 e que possa ser facilmente distribuído pelas crianças menos favorecidas do mundo inteiro. Pelo menos aquelas que conseguem usufruir de uma educação mínima. A ideia foi lançada por um norte-americano - Nicholas Negroponte - em Janeiro de 2005. O objectivo final é que cada criança, em cada escola, tenha um computador para se poder expressar, aprender e trabalhar. Desde essa altura, já se juntaram a este projecto países como o Brasil, Tailândia, Nigéria, Líbia e Uruguai. O mundo empresarial também está empenhado: nomes como a AMD, a Google, a RedHat, a Nortel e a eBay, juntaram-se ao projecto, para apoiar o desenho e a construção de um computador barato mas cheio de funcionalidades. As versões beta já saíram da fábrica e estão em testes. Sem surpresas, todo o software deste computador será "software l

"Soft skills" cada vez mais importantes

Uma sondagem recente feita às opiniões dos CIO americanos (responsáveis pela informática) mostra que, embora a capacidade técnica dos recursos humanos esteja, naturalmente, à frente das suas preocupações, dá-se cada vez mais importância às chamadas soft skills . Isto é: de nada serve ser-se bom técnico se não se sabe comunicar verbalmente ou por escrito, se não se sabe gerir o trabalho, se não se tem empatia e simpatia para com os "clientes", se não se percebe de negócios, se não se compreendem as organizações, se não se sabe negociar, etc.. As principais preocupações dos CIOs são: Conhecimentos e experiência técnica (25%) Gestão de projectos (23%) Capacidade de comunicação verbal e escrita (15%) Capacidade organizacional (14%) Relacionamento interpessoal (12%) De facto, já não basta ser nerd para se ser bem sucedido nas TI! Nota: estejam atentos à ANETIE , que está a produzir um documento de diagnóstico sobre esta questão em Portugal

Java card no Java One

Quando recentemente estive no Java One recebi o meu cartão de identificação na área de registo. O cartão era um java card que continha informação acerca do meu registo. Existiam Sun Ray(s) distribuídas pelo centro de exposições. Introduzi o java card na primeira e efectuei as minhas pesquisas no browser. Pedi uma impressão, retirei o smart card e desapareceu do ecrã o meu desktop. Fui a uma impressora partilhada onde voltei a inserir o cartão e o meu pedido foi devidamente impresso (no browser só tinha uma impressora à escolha). Quando mais tarde, noutro local precisei de aceder à internet (porque não levei o portátil) voltei a inserir o cartão e o meu desktop apareceu exactamente da mesma forma como o deixei. Tudo isto já existe pelo menos à 4 anos e não devia ser "nada de especial", mas surpreendeu-me pela facilidade de utilização. Não me venham com a história do costume de que a Microsoft inova nos interfaces e facilidade de utilização. Na realidade não é nem nunca foi ver

Laboratório IBM em Silicon Valley

Estive no laboratório da IBM em Silicon Valley. Confesso-me algo desiludido. Trata-se de um conjunto de prédios no meio do campo. Lá dentro podemos encontrar escritórios normalíssimos como aqueles onde trabalhamos, data center(s), um café, uma biblioteca, uma cantina, auditórios. As pessoas que lá trabalham não têm um especial ar de gurus ou nerds. Falei com eles e são iguais a nós. Conversam sobre o tempo, o jogo de futebol americano e o último filme que viram. Por vezes lá se consegue trocar impressões sobre tecnologia, sempre com as palavras bem medidas pois "o segredo é a alma do negócio". Quando isto acontece percebemos que embora desenvolvam sistemas operativos ou bases de dados o fazem tal como nos projectos open source. Alguns com pior qualidade, porque muitos não têm testes unitários e não documentam o código nele próprio fazendo-o em documentos de texto (.doc) à parte. Na realidade não percebo o que estava eu à espera. Talvez um monte de engenheiros vestidos de bata

Abre-te software...aqui mesmo ao lado

Encontrei o Paulo Vilela na Java One. Ele é o editor do blog " Abre-te Software " e é um grande adepto do software livre em geral e do Java em particular. Lá poderão encontrar uma excelente descrição acerca do que se passou em San Francisco durante a última semana. Aconselho vivamente a sua leitura. Vão ver que vale a pena.

Informix está vivo e de saúde

Apesar de existirem muito bons produtos em "open source" o mercado dos motores de bases de dados proprietários continua a gerar enormes receitas e boas taxas anuais de crescimento. Esta facto acontece porque: Existem enormes necessidades de SGBD para suportar um número crescente de sistemas de informação. Estes motores conseguem manter-se tecnologicamente muito bem adaptados às necessidades crescentes de escalabilidade e tolerância a falhas. As empresas grandes empresas cresceram com eles ao longo de vários anos e o custo de mudança seria enorme. Os grandes ERP(s) e CRM(s) suportam apenas SGBD(s) comerciais. O Informix que uns anos antes de ser comprado pela IBM chegou a ameaçar a Oracle foi alvo nos primeiros anos da aquisição de um tratamento como produto secundário tendo inclusivamente a sua equipa de engenharia sido desmantelada. Após perceberem que todos os clientes que deixassem o Informix iriam para Oracle, a IBM iniciou novamente investimento em engenharia no desenvol

IDUG - NA Conference

Terminou hoje a conferência Norte Americana do grupo de utilizadores de Informix e de DB2. Tive o prazer de estar presente como membro do "Board of Directors" do IIUG . Foi uma excelente conferência gerida por utilizadores, organizada para os utilizadores. Mesmo não sendo a primeira vez, não deixa de me espantar a forma como a cultura Norte Americana consegue de cativar a participação voluntária para organizar eventos como este que contaram com a presença de milhares de pessoas. O que mais me surpreende é a forma controlada e organizada como tudo decorre. Fazendo parte do board tive as minhas tarefas assignadas durante toda a semana e todas elas foram extremamente fáceis de executar pela simples razão de que tudo esteve preparado para que eu as desempenhasse com pouco esforço. Fiz mais de 8 moderações de sessões, duas apresentações, participei na exposição, servi de intermediário entre a IBM e os utilizadores. Nunca me senti em algum momento com falta de apoio ou sem saber o

JPA - Java Persistence API

A JPA é o resultado do trabalho do JCP durante a criação do EJB 3.0 O EJB 3.0 define uma camada de persistência na base de dados completamente separada e que pode facilmente trabalhar sozinha sem necessidade de um application server. É por isso que a implementação EJB 3.0 do Jboss usa o hibernate. Neste caso ele é usado como a camada de persistência dos objectos na base de dados. Assim, o hibernate é uma implementação JPA. Existem por aí outras implementações JPA disponíveis, como por exemplo o OpenJpa da apache , a implementação da Sun no glassfish ou o kodo. Todas as outras API(s) de persistência existentes (e são várias) podem agora suportar facilmente os interfaces definidos no standard e desta forma todos ganharem com a possibilidade de escolha que o standard nos oferece. Assim, sempre que uma aplicação desenvolvida em Java necessitar de persistir os dados numa base de dados relacional poderemos fazê-lo usando um standard (e por isso ter portabilidade e independência das implemen

Estive no Java One

Estava perto e resolvi dar um salto ao primeiro dia do Java One . É um evento fantástico. Cheio de "developers" com sangue na guelra. Milhares de pessoas a falar e a discutir as novidades. Assisti a várias sessões que me souberam "a pouco". O que mais me encheu o olho foi: Evoluções do netbeans Fantástico modo de profiling dinâmico Suporte para JRuby e Ruby On Rails Dinamic binding entre os componentes GUI e os beans Enormes melhorias de design GUI Inclusão do módulo para desenho WYSIWYG para JSF (aka Java studio creator) Glassfish Suporte para EJB 3.0 Portal server Sendo actualmente um adepto do eclipse vejo que a Sun não está no mercado "a brincar" e esta evolução (tendo claramente ultrapassado o que o eclipse actualmente disponibiliza de base) não pode ser senão boa para que a IBM injecte mais software no eclipse evoluindo-o para não ficar para trás. É que a Red Hat também está na corrida com a sua aliança com a Exadel, a compra da JBoss e com o anunci

Um certo número inteiro de 128 bits

Anda há vários meses pela net um certo número inteiro de 128 bits começado por “09 F9″. E agora há uma organização que quer que este número desapareça de todos os sites onde está publicado. O número em questão não é um número qualquer. É a chave que permite crakar o sistema de segurança contra cópias que é usado nos novíssimos sistemas Blu-ray e HD-DVD . E a organização que tem a desgraçada e inglória tarefa de tentar apagar este número da net , é a AACS Licensing Administrator LLC. Eu não queria estar na pele dos tipos da AACS-LA! Ainda agora estão os primeiros discos Blu-ray e HD-DVD a sair para o mercado e já é público o método e a chave para a duplicação indesejada! Haverá melhor prova de como é ridícula a tentativa de proteger qualquer tipo de conteúdo contra cópia digital?