Um dos problemas que tinha no eclipse até ao ano passado era a instalação de "plugins".
Não existia coordenação entre grande parte deles e muitas vezes existiam dependências de versões. Era difícil de gerir e cheguei a ter várias instalações, cada uma com plugin(s) diferentes.
No ano passado tudo ficou mais fácil quando lançaram a versão chamada "callisto". Este projecto coordenou alguns dos "plugins" mais importantes por forma a que as novas versões estivessem prontas sensivelmente ao mesmo tempo e fossem compatíveis.
O Europa, que ficou hoje disponível, é também (como o callisto) uma nova versão com sincronização e compatibilidade de versões de um conjunto de plugins.
Dele fazem parte vinte e um dos projectos de "plugin" mais importantes.
Existem downloads diversos consoante o tipo de desenvolvimento : java normal; java enterprise; java rich client; C, C++ ou genéricos com configuração à medida.
Esta abordagem não é inédita no mundo das TI(s). Já as versões das distribuições de Unix, windows ou Linux mais não que um conjunto de versões de programas testadas e organizadas de forma funcional e coerente. Quem por exemplo trabalha com o debian sabe que cada versão estável tem um nome das personagens do filme toy story e que esse nome corresponde a um conjunto de versões de programas que funcionam.
A própria IBM (que lidera o eclipse) tem esta abordagem no Rational Applicational Developer. A ideia original era as versões do RAD serem uma espécie de boa organização das versões do eclipse e "pluggins" acrescidas de funcionalidades "em código fechado".
O que se passou entretanto é que a própria comunidade (na qual também se incluem alguns fabricantes como a Borland) achou que este processo de coordenação teria também de acontecer com os plugins "em código aberto".
Foi uma boa aposta. É uma mais valia para os utilizadores e para os parceiros, e, consequentemente para o projecto.
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