As empresas portuguesas de TI estão, crescentemente, a posicionar-se no mercado europeu oferecendo serviços de outsourcing near-shore. O conceito é simples: as grandes empresas contratam a nível global, fazendo o que se costuma chamar off-shoring: sub-contratar em países onde os custos são mais baixos. Near-shoring é um off-shoring de proximidade.
A Índia é provavelmente o melhor exemplo de um destino dos contratos de TI que foram alvo de off-shoring. A China está rapidamente a ganhar importância e a Rússia quer ganhar terreno.
A distância física coloca alguns problemas, geralmente compensados pelo menor custo. Mas as maiores barreiras ao off-shoring bem sucedido são, provavelmente, as diferenças culturais. Quando se encomenda o desenvolvimento de software a alguém que vive numa realidade completamente diferente, mesmo que se fale a mesma língua, os mal-entendidos são frequentes e saem caro.
Daí que o near-shoring ganhe cada vez mais adeptos. Trata-se de um compromisso entre economia e qualidade dos resultados. Em vez de se contratar simplesmente pelo preço, procura-se encontrar quem entenda o problema e, mesmo assim, faça o trabalho de forma mais económica.
Nesta perspectiva, pela facilidade com que dominam línguas e se entendem com todos os povos, e também pelos preços competitivos que apresentam, os portugueses e as suas empresas estão muito bem posicionados para prestar serviços de near-shoring para toda a Europa.
Acontece que, pela reduzida dimensão do país e por alguns erros estratégicos no sistema educativo, os recursos humanos disponíveis para esta estratégia são escassos. Daí existir actualmente uma oportunidade para os profissionais brasileiros de TI que procuram oportunidades de emprego na Europa ou para as empresas brasileiras de outsourcing que procuram expandir o seu negócio. Para estas últimas, não será difícil encontrar parceiros portugueses que queiram actuar como "revendedores de valor acrescentado", potenciando a sua prestação de serviços por toda a Europa e pelos restantes países de língua portuguesa.
O que será necessário para aproveitar esta oportunidade? Vontade e ambição, para começar. Capacidade técnica, claro. E uma boa escolha dos empregadores/parceiros em Portugal.
Esta é uma oportunidade a não perder, em que Portugal e Brasil se podem unir para ganhar. A Europa espera-nos! :-)
A Índia é provavelmente o melhor exemplo de um destino dos contratos de TI que foram alvo de off-shoring. A China está rapidamente a ganhar importância e a Rússia quer ganhar terreno.
A distância física coloca alguns problemas, geralmente compensados pelo menor custo. Mas as maiores barreiras ao off-shoring bem sucedido são, provavelmente, as diferenças culturais. Quando se encomenda o desenvolvimento de software a alguém que vive numa realidade completamente diferente, mesmo que se fale a mesma língua, os mal-entendidos são frequentes e saem caro.
Daí que o near-shoring ganhe cada vez mais adeptos. Trata-se de um compromisso entre economia e qualidade dos resultados. Em vez de se contratar simplesmente pelo preço, procura-se encontrar quem entenda o problema e, mesmo assim, faça o trabalho de forma mais económica.
Nesta perspectiva, pela facilidade com que dominam línguas e se entendem com todos os povos, e também pelos preços competitivos que apresentam, os portugueses e as suas empresas estão muito bem posicionados para prestar serviços de near-shoring para toda a Europa.
Acontece que, pela reduzida dimensão do país e por alguns erros estratégicos no sistema educativo, os recursos humanos disponíveis para esta estratégia são escassos. Daí existir actualmente uma oportunidade para os profissionais brasileiros de TI que procuram oportunidades de emprego na Europa ou para as empresas brasileiras de outsourcing que procuram expandir o seu negócio. Para estas últimas, não será difícil encontrar parceiros portugueses que queiram actuar como "revendedores de valor acrescentado", potenciando a sua prestação de serviços por toda a Europa e pelos restantes países de língua portuguesa.
O que será necessário para aproveitar esta oportunidade? Vontade e ambição, para começar. Capacidade técnica, claro. E uma boa escolha dos empregadores/parceiros em Portugal.
Esta é uma oportunidade a não perder, em que Portugal e Brasil se podem unir para ganhar. A Europa espera-nos! :-)
Outra oportunidade é atrair programadores de outros países da Europa para cá. O clima nos países nórdicos é péssimo e cá os custos de vida são mais baixos. Não é necessário que a equipa toda esteja sempre a trabalhar junto ao cliente nesta era da Internet.
ResponderEliminarComo fazer para entrar em contato com alguém que possa me orientar a respeito desse assunto ?
ResponderEliminaremail para : paulo.pereira@eds.com
Essa idéia teria tudo para dar certo pois nós brasileiros já trabalhamos em off-shore com os Estados Unidos. Muitos de nós gostariam de trabalhar em parceria com Portugal e até ter a oportunidade de aí viver. Em meu caso tenho nacionalidade portuguesa e já vivi em Portugal por 2 anos prestando serviços para empresas portuguesas.
ResponderEliminarNão é fácil responder à pergunta "Como fazer para entrar em contato com alguém que possa me orientar a respeito desse assunto ?". Mas cá vai.
ResponderEliminarPara os profissionais que pretendam mudar-se para a Europa, sugiro que investiguem as empresas que lhes poderão interessar e que aproveitem um período de férias para marcar entrevistas. A presença in-loco ainda é fundamental para arranjar emprego. Talvez valha a pena também contactar empresas de selecção de recursos humanos nessa altura, de modo a que estas possam fazer uma a pré-selecção que lhes dê confiança para apresentarem o candidato aos seus clientes.
Uma outra alternativa poderá passar por trabalhar para uma empresa brasileira que tenha negócios com Portugal (há cada vez mais) e tentar trabalhar em projectos na Europa. O risco desta alternativa é mínimo, embora os ganhos sejam necessariamente menores.