Fui hoje a um hospital do estado. Lá vi uma fila enorme de pessoas à espera. Algumas pessoas meramente esperavam que lhes fosse colocado um autocolante numa receita. Outras queriam marcar uma consulta.
As trabalhadoras, todas mulheres, estavam a dar o seu máximo. Vi-lhes determinação estampada no rosto. Vi a velocidade a que estavam a atender as pessoas. Elas estavam a lutar com um misto de sistemas de informação, da geração passada, e montanhas de papel. O stress estava ao máximo tanto nas trabalhadoras como nos pacientes à espera. Fiquei triste com esta situação. Pois como profissional de informática sei que podemos fazer melhor. Todas estas tarefas podem ser feitas pela web por pacientes e profissionais da saúde em tempo real. Sem esperas nem stresses.
Quando ouço alguém, dizer que receia que se percam empregos destes no Estado, apetece-me gritar:
Para o inferno com estes empregos! As pessoas não devem ser tratadas como peças numa máquina.
Depois lembrei-me. Estava a ver a versão moderna de uma central manual de telefones.
Encontrei comforto nalgumas coisas: o sorriso de uma menina bonita, a tranquilidade de uma mulher de esperanças, a praia gloriosa e um sol radiante.
Então lembrei-me de outra coisa: num hospital em que tinha ido, os resultados das análises ao sangue eram dados por uma aplicação de Intranet escrita em PHP. A aplicação estava inacabada e era provavelmente um hack rápido, mas mesmo assim já era serviço a profissionais de saúde em tempo real. Outro hospital, um programa em Java dava à médica o poder de marcar consultas. Já noutro hospital, as receitas eram fornecidas directamente pelo sistema de informação e dadas pelo médico ao paciente.
Como os nossos antepassados, os Romanos, esse povo de engenheiros diriam:
Adde parvum parvo magnus acervus erit
- Adiciona pouco a pouco e um grande monte farás.
As trabalhadoras, todas mulheres, estavam a dar o seu máximo. Vi-lhes determinação estampada no rosto. Vi a velocidade a que estavam a atender as pessoas. Elas estavam a lutar com um misto de sistemas de informação, da geração passada, e montanhas de papel. O stress estava ao máximo tanto nas trabalhadoras como nos pacientes à espera. Fiquei triste com esta situação. Pois como profissional de informática sei que podemos fazer melhor. Todas estas tarefas podem ser feitas pela web por pacientes e profissionais da saúde em tempo real. Sem esperas nem stresses.
Quando ouço alguém, dizer que receia que se percam empregos destes no Estado, apetece-me gritar:
Para o inferno com estes empregos! As pessoas não devem ser tratadas como peças numa máquina.
Depois lembrei-me. Estava a ver a versão moderna de uma central manual de telefones.
Encontrei comforto nalgumas coisas: o sorriso de uma menina bonita, a tranquilidade de uma mulher de esperanças, a praia gloriosa e um sol radiante.
Então lembrei-me de outra coisa: num hospital em que tinha ido, os resultados das análises ao sangue eram dados por uma aplicação de Intranet escrita em PHP. A aplicação estava inacabada e era provavelmente um hack rápido, mas mesmo assim já era serviço a profissionais de saúde em tempo real. Outro hospital, um programa em Java dava à médica o poder de marcar consultas. Já noutro hospital, as receitas eram fornecidas directamente pelo sistema de informação e dadas pelo médico ao paciente.
Como os nossos antepassados, os Romanos, esse povo de engenheiros diriam:
Adde parvum parvo magnus acervus erit
- Adiciona pouco a pouco e um grande monte farás.
Vasco, Como sempre tens a abordagem de escolher o copo meio cheio.
ResponderEliminarDe facto concordo contigo. É preciso estar atento e perceber que o caminho para ter o Hospital todo informatizado é ir tendo vários sistemas....e depois ir interligando esses sistemas.
Ao trabalhar com grandes clientes já perdi a ilusão de que iremos ter um único sistema capaz de resolver todos os problemas.
O caminho é a existência de sistemas especializados devidamente integrados.
O conceito SOA pode dar aqui uma ajuda mas não é obrigatório que assim seja.