Quantos de nós, que trabalham em TI(s), não sofreram na pele a troca de e-mails desagradáveis que chegam muitas vezes a atingir os limites da má educação.
Mesmo assim teimamos em tentar discutir e muitas vezes decidir apenas com base em trocas de mensagens escritas.
Gosto de usar mensagens escritas numa série de meios : blog(s), mensagens instantâneas e sms(s).
Em muitos casos estes meios ajudam-me pois podem permitir uma leitura mais objectiva do conteúdo estrito e menos de emoções que normalmente são acessórias ao problema.
Tenho no entanto de reconhecer que quando começa a correr mal, corre mesmo muito mal. As emoções de quem está do outro lado começam a impedi-lo de pensar.
Daniel Goleman e Clay Shirky publicaram um artigo onde tecem algumas considerações sobre os problemas destas formas de comunicação e explicam os mecanismos que os provocam.
Concordo no geral com o artigo, no entanto os autores partem de uma premissa que muitas vezes não se encontra na realidade : de que a comunicação é entre indivíduos que pessoalmente têm boa empatia e conseguem colaborar.
Na minha experiência pessoal já consegui melhor comunicação on-line do que pessoalmente. Tentando fazer uma análise das pessoas em causa consigo concluir de que se trata de pessoas cuja reacção emocional imediata é sempre de defesa. Neste caso a comunicação por e-mail oferece ao indivíduo um tempo de reflexão que lhe permitirá responder de uma forma mais racional e ponderada.
Mas, volto a frisar, concordo com os autores de que o processo de decisão por e-mail não será em geral uma forma mais eficaz do que reuniões frente a frente.
... e às vezes a coisa vai longe demais! Veja-se esta história http://www.theinquirer.net/default.aspx?article=41268
ResponderEliminarÉ a história de dois tipos que se zangaram online e um deles percorreu 1300 milhas para ir deitar fogo à casa do outro!
Cuidado com o que dizem online! Um dia pode vir um maluco qualquer do outro lado do mundo pedir explicações! ;-)
ResponderEliminarNa minha experiência pessoal já consegui melhor comunicação on-line do que pessoalmente. Tentando fazer uma análise das pessoas em causa consigo concluir de que se trata de pessoas cuja reacção emocional imediata é sempre de defesa. Neste caso a comunicação por e-mail oferece ao indivíduo um tempo de reflexão que lhe permitirá responder de uma forma mais racional e ponderada.
Concordo plenamente. Mas apenas quando as duas são pessoas de mente aberta, e apenas têm dificuldade de expressão oral verbal. Com o texto, não nos interrompemos uns aos outros.
Se a pessoa tem a mente fechada e não a quer abrir, nem com um martelo se a abre.