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Mensagens

Ideias sobre o ensino à distância em 2020

O processo de combate ao COVID-19 obriga a que todos repensem as suas actividades normais e um dos sectores mais afectados é o Ensino. Diz-se com frequência que o Ensino em Portugal continua no séc. XX, porque continua a depender quase totalmente de lápis, caneta, papel e livros. Entre os anos de 1965 e 1987, Portugal teve a  Telescola , um projecto de ensino à distância que tentava resolver a falta de professores do ciclo preparatório (5º e 6º anos) em locais remotos. Desde então, tanto quanto sabemos, não houve mais projectos de ensino à distância em larga escala. Retrospectivamente, talvez tenha sido um erro mas, enfim, são coisas fáceis de dizer à posteriori. O tele-ensino não é uma coisa nova e os constrangimentos tecnológicos de hoje são muito menores. Nada que se compare, por exemplo com a experiência School of the Air , existente na Austrália desde 1951, quando os miúdos podiam apenas falar com os professores por rádios alimentados a pedais. Foto: "Miss Molly Ferg
Mensagens recentes

[Off-topic] Orgulho em pagar salários

Há uns dias um certo patrão da indústria, com interesses em Portugal, afirmou numa conferência de imprensa que não gosta de pagar salários . Para o caso de esta notícia vir mais tarde a desaparecer por ordem de um tribunal europeu qualquer, aqui está um extracto: Patrick Drahi confessou que não gosta "de pagar salários". (...) Numa conferência realizada na última quinta-feira à noite, depois de terem anunciado a compra da operadora norte-americana Cablevision, o presidente da Altice confessou: "Eu não gosto de pagar salários. Pago o mínimo que puder", acrescentou. Parece que é moda ser um patrão do século XIX. Nos últimos tempos há um crescente número de empresários que não se embaraça de vir a público dizer que não gosta de ter que preocupar com o pessoal que trabalha nas suas empresas. No caso do chefe da Altice, é mais estranho ainda. Toda a gente sabe que há uma enorme dificuldade em contratar técnicos talentosos na área das TIC. No entanto, P

Matar o mensageiro

Um tribunal europeu condenou a Google a fazer desaparecer das suas pesquisas os resultados "prejudiciais" para um certo indivíduo espanhol. Isto está errado, por diversas razões: 1. A Google não é responsável pelos conteúdos, é apenas o indexador que permite a pesquisa. Será que vamos condenar por pedofilia os bibliotecários que mantenham clássicos gregos nas suas bibliotecas? 2. A decisão é impraticável sem arriscar a enormes prejuízos para a liberdade de expressão. A coisa já foi tentada no Youtube, com péssimos resultados. Uma qualquer distribuidora de música ou filmes pode deitar abaixo um filme caseiro ao afirmar, sem qualquer verificação independente, que uma publicação viola direitos de cópia. 3. Sabiam que há dezenas de motores de pesquisa para além do Google? Notícia: http://www.theguardian.com/technology/2014/may/13/right-to-be-forgotten-have-you-ever-wanted-something-deleted-from-the-web-google

International IT Conferences - ANETIE - ALETI - WITSA

WWW.ITCONFERENCESPORTUGAL2014.PT É já para a semana que vem.

Informação falsa e propósito danoso

Que outra designação se pode dar a isto? Este tempo de espera é inútil e é introduzido apenas para convencer o utilizador a comprar algo de que não necessita. Mais um post facilitado pela falta de ética de uma empresa que explora uma plataforma electrónica de compras contratada pelo Estado.

Clueless!

Nem de propósito. Depois de escrever mais um post sobre os abusos das operadoras de plataformas electrónicas de compras fui obrigado a usar uma que nunca tinha usado, mas já tinha ouvido falar. A coisa começou mal. O sistema para me autenticar, começa por me pedir para correr um applet não assinado e mal construído, o que é uma má prática que a Java Virtual Machine avisa que não será tolerada por muito mais tempo. Quando eu, relutantemente, dou permissão ao applet para correr, a primeira coisa que ele faz é perguntar-me em que sistema está. O quê?!? Que programadores são estes que nem sequer são capazes de identificar o sistema operativo em que o software está a correr? Mais adiante, mais problemas. Quando se usa um smartcard (cartão do cidadão ou outro) para assinar documentos, temos que escolher uma opção de um menu. Mas em vez de se escolher a opção óbvia - "smartcard" - temos que escolher a opção errada: "Ficheiro". Finalmente, se não temos

"Legacy systems" do futuro próximo

Ao ver ontem na TV o anúncio do novo tablet Magalhães com Android fiquei admirado pelo forte "endorsement" que a Intel lhe faz, Não admira, já que a Intel anda há uns tempos a tentar entrar no mundo da mobilidade. Mas mesmo assim é surpreendente, ver a Intel sozinha num sistema de grande divulgação, descolando-se da sua eterna parceira Microsoft. Apercebi-me que já não falta muito para que os departamentos de TI se tenham que preocupar com outro tipo de "legacy systems". Desta vez os que são baseados em Windows.