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A mostrar mensagens de março, 2012

Diplomados em informática caem para menos de metade

Imagem: MIT Segundo esta notícia do Negócios Online, Portugal perdeu, em apenas quatro anos, mais de metade dos alunos de informática. Entre 2005 e 2009, a percentagem de diplomados nesta área terá descido de 5,1% para 1,7%. Estes números foram compilados pelo Eurostat, que os produziu após análise dos estudos universitários no espaço da União Europeia a 27. A segunda maior queda terá sido no Reino Unido, onde a percentagem de diplomados em informática desceu de 5,9% para 4%. A média europeia da percentagem de diplomados em informática é de 3,4%. A notícia não refere, mas seria interessante comparar não só a informática mas todos os cursos de ciência e tecnologia. Não será de espantar que o mesmo se esteja a passar com outros cursos deste género. Entre a redução do número de diplomados e a emigração dos informáticos mais competentes nada de bom se augura à capacidade das TIC nacionais para competir a nível global, nem mesmo se apenas se dedicarem ao mercado lusófono. I

Subsídios é no QREN, s.f.f. - #pl118

A reportagem da TVI que passou no sábado sobre o projecto lei 118 veio reforçar convicção de que há um grupo de empresas nacionais que estão a fazer lobby para obter, com a desculpa da cópia privada, uma compensação pelas perdas "derivadas da pirataria". O "problema da pirataria" é, na realidade, um problema de posicionamento estratégico das empresas. Não há negócio quando não há valor para o cliente. O que as editoras estão a tentar fazer é prolongar a facturação por serviços que os seus clientes deixaram de valorizar da mesma forma. A "pirataria" existe por que a tecnologia actual permite realizar o "milagre da multiplicação" praticamente sem custos, o que torna irrelevante o negócio da cópia e distribuição. Está assim cada vez mais claro o que se pretende: angariar um subsídio anual de 6 milhões de euros para o sector editorial, com revisão anual da lei para garantir que o subsídio não falhe mesmo que apareçam novas tecnologias. Um sub

Parasitagem III - #pl118

Segundo notícia do Público , o Partido Socialista retirou a Proposta de Lei 118/XII para a rever e apresentar nova versão. Nenhuma novidade aqui. O processo continua, como anunciado anteriormente pela Deputada Gabriela Canavilhas .  O que o Partido Socialista irá propor, mesmo com as alterações previstas, é inaceitável, por diversos motivos: Inflacionará custos da informática empresarial : porque pretende aplicar uma taxa demasiado abrangente, que deveria incidir apenas sobre tecnologias de usufruto (áudio, vídeo); taxar armazenamento é tão absurdo como a taxar electricidade ou comunicações Prejudicará competitividade empresas TI nacionais : taxação nacional dá vantagens a empresas estrangeiras: Empresas de TI que importam equipamentos terão concorrência agravada por parte de empresas que operam no estrangeiro e não serão taxadas nas vendas directas para outros países - o que provocará uma situação semelhante ao que acontece na venda de combustíveis perto da fronteira espanhol

Contra a Taxa Canavilhas

Aderimos à campanha "Não à Taxa", que procura convencer a nossa Assembleia da República a não aprovar a Taxa Canavilhas. O Projecto-Lei 118/XII é uma tentativa de cobrar dinheiro a quem não o deve pagar e entregá-lo a entidades opacas que representam organizações que vivem de um negócio ultrapassado pela realidade tecnológica. Sugerimos a todos que assinem a petição " Impedir a Taxação da Sociedade da Informação " e que a divulguem pelos vossos amigos e conhecidos. Dois excelentes índices do que se tem dito sobre este projecto de legislação pode ser encontrado aqui (blogues) e aqui (imprensa).