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Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2008

Quando as coisas correm mal... no Vista

Há muita gente a dizer mal do Vista. Eu acho que, antes de mais, foi um passo maior do que a perna. A verdade é que faz (muito) mais coisas. Mas muitas dessas coisas novas são um aborrecimento. E há outras que funcionam mesmo pior. Como o Explorador do Windows, que agora de vez em quando estoura. Há mínimos. Ou não há? ;-)

Sistemas Operativos - para quê?

No conjunto das coisas-que-existem-na-informática-que-na-minha-opinião-que-vale-o-que-vale-não-deviam-existir, em meio a utilizadores, gestores de projecto, bases-de-dados relacionais, frameworks e quejandos, existe uma que nunca tinha referido antes - Sistemas Operativos. Há muito muito tempo, "more time then I care to remember" como dizia a canção, comecei eu a trabalhar num computador todo jeitoso que na altura era o "state of the art" da indústria, inventado por quem inventou os computadores como os conhecemos hoje. Toda a gente sabe de quem falo - a Xerox , claro está. Essa maravilha tecnológica chamada Xerox 820-II corria em CP/M , produzido por uma companhia chamada Digital Research que mais tarde ficou tristemente célebre por ter "perdido" o contrato de fornecimento à IBM do sistema operativo para os IBM-PC para o então pouco famoso Bill Gates que soube aproveitar da melhor maneira o facto da sua mãe pertencer ao conselho administrativo de uma in

OpenOffice 3.0

Já saiu a versão 3.0 do open office. Está disponível para windows, Linux e Mac OS X. O lançamento foi conjunto para os principais idiomas. Infelizmente o nosso Português Europeu não aparece na lista. O sucesso foi tal que o site do openoffice ficou muito instável (praticamente sempre indisponível) :-( . Ando desde ontem a tentar fazer o download e não consigo. O melhor é usar o download com um P2P. Na próxima vez convém estarem mais preparados para uma enorme quantidade de downloads e acessos (se perguntarem à mozilla que eles ensinam). Quanto às primeiras impressões....só depois de conseguir experimentar.

Apoio na utilização de Alfresco e Roadshow

O Alfresco é um excelente sistema de gestão documental em open-source baseado em tecnologias Java, que já aqui foi referido antes. Como muitos projectos open-source actuais, o Alfresco é gerido por uma entidade comercial - a Alfresco Inc. - que presta serviços profissionais sobre o produto. Mas a grande virtude do modelo de código aberto/livre é que os utilizadores podem decidir se querem ou não pagar esses serviços. É que, para além do fabricante, há sempre uma Comunidade que pode ajudar. Naturalmente, o fornecedor tecnicamente mais apto para prestar serviços sobre o produto será geralmente a companhia que o desenvolve. No entanto, há outros factores importantes a considerar para além da especialização técnica, nomeadamente a proximidade geográfica e cultural, a rapidez e abrangência da resposta (que acontece quando o problema está noutro componente do sistema?) e, claro, o preço. No que diz respeito ao Alfresco, o utilizador tem três alternativas diferentes para obter apoio: Recor

Carreiras

Conhecem decerto o site ActiveTechPros , onde podemos constatar a miséria que os nossos patrões nos pagam, e comparar com a miséria que outros ganham por esse mundo fora. Só pra chatear aqui ficam os números de alguns países. Quem diria que aqui na Doce e Verde Irlanda se ganha mais do que na Velha Albion! Era como se em Portugal se ganhasse mais do que em Espanha... Média em k€ para System Developers Portugal: 21 (334) Espanha: 31 (256) Irlanda: 49 (146) UK: 48 (1235) USA: 56 (244) idem, para Project Managers Portugal: 36 (185) Espanha: 46 (250) Irlanda: 65 (46) UK: 63 (461) USA: 66 (100) Da mesma fonte surgiu agora um relatório - Portugal IT Salary & Skills Snapshot 2008 - que revela números semelhantes - 24k para System Developers, 39k para Project Managers, num universo de 399 respondentes de entre os quais 152 pessoas são PM's e 115 trabalham. :) Agora, eu nao tenho nada contra essa tão nobre classe profissional, se bem que, tal como na estória do "

Comportamento de risco

Dariam a chave da vossa casa ao arrumador de carros da vossa rua? Se têm algum apreço pela casa e o que têm lá dentro, provavelmente não. Há muitas pessoas que metem estranhos em casa e nem sequer se apercebem disso. Fazem-no instalando software de origens incertas no seu PC, sem terem a mínima certeza de que os programas fazem o que prometem, e sem verificarem minimamente a credibilidade de quem o produziu. A diferença entre uma página web e um programa que se tira da web Uma página web , mesmo que tenha alguns componentes animados, está quase sempre isolada dentro do browser web ( Firefox, Internet Explorer, etc.), pelo que não pode aceder a recursos do PC como sejam a webcam , o teclado ou o écran. Mas muitas páginas web permitem fazer download de programas, que a seguir podem ser instalados no computador com um mínimo de esforço e quase automaticamente. Aí é que começa o comportamento de risco. Ao instalar o programa que se acabou de descarregar, por mais legal ou gratuito que

Ahah!

Não consigo descrever como fiquei satisfeito ao ler a última newsletter do Javalobby (" Why is the default answer always a web app? "). Nela, o David Van Couvering questiona a criação sistemática de um " multi-tiered HTML/CSS/JavaScript monster " como resposta a qualquer problema. Em vez disso, ele defende Java Web Start, Swing, e Rich Internet Applications. Como eu concordo com ele... Aqui há mais de um ano, quando a Sun anunciou que ia "libertar" o Java, comecei a escrever um artigo cujo título era " Ajax Nonsense, Open Source Java and the return of the Applet ". O Sérgio Ferreira convenceu-me que não valia a pena insistir porque AJAX era o que os clientes queriam e por isso não havia nada a fazer. E, como eu tinha mais que fazer, o artigo nunca foi acabado. Entretanto, a Sun lançou o projecto JavaFX , que mais não é do que o Retorno do Applet. ;-) E a malta começa a questionar-se, finalmente, se não será demasiado pouco aquilo que se consegue