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Mensagens

A mostrar mensagens de 2007

Qualificações vs. Competências

A notícia do dia é que os rapazes e raparigas portugueses com 15 anos eram, em 2006, uns grandes ignorantes. Isto não tem qualquer sentido pejorativo. É um facto cientificamente comprovado pela OCDE. A verdade é que os nossos estudantes passam mais ou menos os mesmos anos na escola que os outros. E, ao fim de 15 anos são licenciados como os outros. Mas o problema é que sabem menos. Toda a gente sabe que um "canudo", por si só, não serve de muito. Não se vai ao supermercado comprar arroz e legumes com um diploma universitário. As meninas da caixa, seguindo inteligentes instruções dos seus superiores hierárquicos, só aceitam dinheiro. E o dinheiro ganha-se quando se tem valor . Estudantes: não será altura de irem para as ruas reclamar competências em vez de "canudos"? Mas, se forem, não faltem às aulas. Elas já são tão pouco eficientes...

Obstáculos à internacionalização das TI nacionais: a RTPi

Todos temos uma vaga ideia de que há diversos obstáculos à internacionalização das empresas portuguesas. É fácil pensarmos nalguns: a nossa posição geográfica periférica; os custos de transportes e telecomunicações; a deficiente formação em inglês e outras línguas importantes; a fraca competitividade dos produtos e serviços; etc.. Mas há outro factor negativo que é frequentemente ignorado e que é preciso denunciar: a RTP Internacional. Vejamos: um americano vem à Europa e em qualquer hotel tem a CNN, a Bloomberg, a NBC. Um alemão, um francês ou um inglês saem do seu país mas estão sempre em contacto com ele através dos canais sintonizados em qualquer hotel decente. E o português que vai lá fora em trabalho tem a RTPi. Mas será que é comparável? Sim, a RTPi é comparável a outras grandes estações de televisão internacionais. Só que não sai muito bem da comparação. Outro dia tive que ir a Bruxelas e quando cheguei ao quarto do hotel fiz o que faço habitualmente: um zapping rápido para ve

Linux Media Center Edition

O "Linux Media Center Edition" é uma versão de Linux para correr em sistemas ligados a uma televisão e concorre directamente com o Windows Media Center. Pode ser controlado apenas com um controlo remoto com sensibilidade ao movimento (à semelhança da Nintendo Wii). Não percam a demo em vídeo : O Linux MCE é baseado na distribuição Ubuntu (Kubuntu, mais específicamente, a versão com KDE) e pode ser descarregado gratuitamente da net, em linuxmce.com . Aqui está uma excelente oportunidade de negócio para quem quer entrar no mercado dos "media centres"!

The OpenDocument Foundation, Inc. is closed.

Hoje, como habitualmente faço, abri o Slashdot.org e dou com esta notícia. The OpenDocument Foundation, Inc. is closed. Fiquei surpreendido, porque foi para mim inesperado. Principalmente, porque até hoje achava que o OpenDocument seria o formato standard para documentos de Office num futuro próximo. Criando uma alternativa gratuita ao monopólio do Office da Microsoft. No entanto, fechou. Pelo que percebi, no artigo referenciado pela Slash, houve uma liderança da Sun na definição do formato que não foi consensual. Fazendo com que essa liderança fosse fraca. Pelos vistos hoje foi "decretado" o fecho do consenso. Que quer isto dizer para o comum dos mortais? Para já parece-me evidente que a Sun está a lançar o OpenOffice como uma alternativa ao MS-Office. Isto é existem no mercado duas aplicações de Office que suportam formatos incompatíveis entre si. Está-se mesmo a ver que o esforço para uniformizar esse formato fracassou. Isto faz-me recordar a guerra dos formatos html supo

Página 161, 5ª frase

O Pedro Ferreira, nosso colega do Bitites, exímio matemático ao serviço do grande capital na Cidade das Luzes e prolífico blogger daqui e dali , arrastou-me para a "cadeia da quinta frase da página cento e sessenta e um". Trata-se de uma coisa parecida com as chain letters , mas sem a ameaça de azar ou castigo divino. Confesso que fui tentar descobrir a origem, mas não consegui. Se alguém souber quem foi o "idiota" avise. Alinho. Segundo apanhei por aí numa pesquisa rápida, as regras são estas: 1ª) Pegar um livro próximo (PRÓXIMO, não procure); 2ª) Abra-o na página 161; 3ª) Procurar a 5ª frase completa; 4ª) Postar essa frase em seu blog; 5ª) Não escolher a melhor frase nem o melhor livro; 6ª) Repassar para outros 5 blogs. Começando pelo princípio, pego no livro " Designing Interfaces " que tenho aqui ao meu lado e procuro a tal 5ª frase na página 161. Descubro que se trata do segundo parágrafo do capítulo " Showing Complex Data: Trees, Tables and ot

Problemas no Help Desk da Informática

The IT Crowd, a série do Channel Four, põe o dedo em mais uma ferida: a falta de capacidade de comunicação e empatia que muitas vezes se encontra no pessoal das TI. No vídeo que se segue, dois técnicos com duas abordagens diferentes: um grita com os utilizadores que não sabem lidar com a tecnologia; o outro perde-se em monólogos inúteis cheios de conceitos que só para ele são interessantes. Vale a pena ver como não se faz.

O meu computador preferido

Estava em falta neste blogue, já há um tempos, uma devida homenagem à Apple, que fez o desktop mais prático e elegante de todos até agora: o iMac . Comparem-no com o trambolho que têm em cima da secretária e digam lá se não preferiam ter um destes?

Dez sinais que indicam que não estás talhado para o desenvolvimento de software

Justin James, um blogger da TechRepublic , escreveu um artigo muito engraçado sobre as pessoas que dizem que querem fazer desenvolvimento de software mas na realidade andam enganadas. Ou andam a tentar enganar os outros. Diz ele: "Os programadores ganham bem. Vestem roupa informal durante toda a semana. Qualquer um pode aprender sozinho a programar. Estas são apenas algumas das razões porque as pessoas dizem que querem ter um trabalho em desenvolvimento de software. Infelizmente, o mercado de trabalho está cheio de pessoas inteligentes que até têm conhecimentos, mas que não possuem a atitude ou a personalidade certas para se tornarem bons programadores." Por cá, infelizmente, há um número cada vez menor de pessoas que afirmam querer programar (ver " Quando for grande quero ser chefe de projecto "). E a verdade é que os programadores não ganham assim tão bem como isso, apesar de serem cada vez mais necessários com o aumento de complexidade dos sistemas. Mas o resto d

Casas "inteligentes"

Estive recentemente numa festa de anos onde "apanhei" uma conversa acerca de "casas inteligentes". Como gosto destas coisas fiquei com algumas dicas para abordar o tema: O X10 é um protocolo para esquecer, apesar de haver grandes empresas a "vendê-lo" aos consumidores. Não é fiável. Dá muitos problemas. O que "está a dar" é o EIB - European Instalation Bus A esmagadora maioria dos dispositivos são controlados com em On/Off, ou seja : Ligar ou desligar a tensão nas tomadas. O mais fiável e prático é ter uma rede em estrela até cada tomada e interruptor e depois ligar os pares de fios a um controlador central O X10 é um protocolo que utiliza as linhas eléctricas para comunicar com os dispositivos controlados. Desta forma para ligar ou desligar uma tomada controlada por X10 não é preciso mais do que a ligação dos fios eléctricos tal como numa tomada normal. Apesar da falta de fiabilidade existem muitos dispositivos baratos que podem ser controlados

Olá mundo

O programa "olá mundo" ganhou notoriedade no livro conhecido como Kerningham & Richie (cujo nome se deve à autoria de Brian Kernigham e Dennis Ritchie ). É um livro notável na forma como consegue explicar de forma simples e em poucas páginas como programar com a linguagem C. O primeiro exemplo apresentado é um programa cujo comportamento consiste em enviar para o ecrã a mensagem "Hello world". É digno de reparo a forma como este pequeno programa de 4 linhas se tornou tão conhecido. De tal forma que é muito frequentemente usado nas primeiras aulas de ensino de linguagens de programação. Ao navegar na internet "tropecei" num site onde se apresentam implementações deste programa nas mais diversas linguagens de programação. Deixei-me levar e descobri que este é um divertimento de muita gente e disponível em vários locais. Fica a curiosidade e alguns links : http://www.roesler-ac.de/wolfram/hello.htm http://www2.latech.edu/~acm/HelloWorld.shtml http://c2.

Google mail com IMAP

A Google voltou a surpreender-nos oferecendo acesso ao correio electrónico do seu serviço gmail através do protocolo IMAP . Até aqui, para aceder às mensagens do gmail poderia usar-se o interface web (que se vê no navegador da internet) disponibilizado pela Google ou usar o protocolo POP para descarregar as mensagens para programas cliente (programas instalados no computador local para leitura das mensagens). O protocolo IMAP difere do POP porque mantém as mensagens no servidor permitindo aos programas cliente ( thunderbird , outlook , evolution ou outros) sincronizarem as mensagens e pastas com o existente no servidor. A principal vantagem desta abordagem é a possibilidade de usar todo o nosso activo de email (devidamente organizado) a partir de diferentes aparelhos (computador, telemóvel, etc) ou aceder à mesma realidade de mensagens a partir de locais diferentes como o computador do trabalho ou de casa. Desta forma, por exemplo, se criarmos uma pasta no thunderbird do

Evento "O Futuro dos Documentos Digitais"

Lotus Symphony - Nem a IBM usa

Uma das curiosidades do IOD em Las Vegas foi perceber até que ponto dentro da IBM se usa ou não a teoria do " Eat you own dog food ". A conclusão foi de que não o fazem. Seria de esperar que tendo lançado o Lotus Symphony , os técnicos da IBM o utilizassem como ferramenta nas suas apresentações. Mas não. Usam powerpoint e as apresentações são depois distribuídas neste formato !. Nem sequer usam o open office e o formato que eles próprios ajudaram a standardizar na ISO . Quando a IBM anunciou o seu envolvimento no open office eu aplaudi. Acho que é o caminho para se conseguir que não exista um monopólio neste tipo de aplicações. Ainda por cima sem a necessidade de envolvimento dos governos, mas sim com ajustamento do próprio mercado. O Lotus symphony é baseado no open office e por isso pensei logo em experimentar. Fiz o download e ao experimentar fiquei decepcionado. Fui ler na internet e percebi. É que e baseado numa versão 1.x do open office. Ora o grande salto de funcionali

Software para gestão de projectos: OpenProj

OpenProj é uma alternativa livre, de código aberto, para quem precisa de fazer gestão de projectos. Este software teve mais de 100.000 downloads logo no primeiro mês de disponibilização embora se trate apenas de uma versão beta . Tem também a vantagem de estar escrito em Java, o que permite que seja usado em diversos sistemas operativos como Linux, Unix, Mac ou mesmo Windows. ;-) Está disponível para download a partir do site do Sourceforge . Nota em Outubro de 2008: Infelizmente a Projity decidiu que na nova versão algumas features passavam a estar disponíveis apenas na versão comercial, pelo que desisti de usar este software e agora estou a usar o Gantt Project , que também está bastante bom nesta altura

Ultrapassando a censura na Internet

Ron Deibert é Professor de Ciências Políticas na Universidade de Toronto e acabou de publicar um documento chamado "Ultrapassando a censura na Internet - Guia para cidadãos do mundo inteiro". Na introdução do guia, ele explica as razões que o levaram a fazer este trabalho: "Embora se tenha assumido desde o princípio que os estados não poderiam controlar as comunicações feitas pela Internet, pesquisa realizada pela iniciativa OpenNet indica que mais de 25 países praticam actualmente censura sobre a Internet. Os que têm políticas de filtragem mais agressivas bloqueiam rotineiramente o acesso a organizações de direitos humanos, notícias, blogs e serviços web que considerem de algum modo ameaçadores ou indesejáveis. [...] Este guia pretende ser uma introdução às tecnologias que permitem ultrapassar os filtros de censura e é destinado a para utilizadores não-técnicos [...]." Ao referir os países que praticam censura, o autor destaca a China, o Irão e até os EUA (numa es

IDS Developer Edition

Finalmente vai existir uma versão do Informix Dynamic Server para download sem custos. O objectivo é possibilitar aos developers uma versão com a qual podem desenvolver sem ter de adquirir as licenças. A IBM com este passo pretende que mais software seja desenvolvido por forma a conseguir aumentar a penetração do seu produto. Estará brevemente disponível para download no site do IIUG . Claro que não haverá suporte para esta versão (para além dos forums do IIUG) e terá as seguintes limitações: Máximo de 20 conexões simultâneas Apenas 1 CPU VP Máximo 1 GB de memória O tamanho de uma base de dados não poderá exceder os 8GB O espírito é a sua utilização apenas para formação e desenvolvimento, mas nota-se um certo receio de que seja utilizada em ambientes de produção. No fundo o problema é o mesmo do que a utilização de cópias ilegais. Só por dizer que os prevaricadores em vez de irem ao "pirate bay" buscar os torrents fazem o download directo e sem restrições.

Informix no Mac

A IBM está a trabalhar no port do Informix Dynamic Server para o Macintosh. Vai existir uma versão free download no IIUG nos próximos meses. Se para muitos utilizadores da área da educação e de áreas ligadas à publicidade o Mac tem estado a conhecer um enorme incremento no mundo do software comercial o suporte era ainda reduzido. Mas com a disponibilidade actual de tanto software comercial até aqui presente apenas em LUW (Linux Unix Windows), o Mac começa a ser um "full player" e não apenas um nicho. A competição e diversidade é sempre bem vinda.

IBM common client

A IBM tem vários motores de bases de dados. Os mais conhecidos são o DB2 e o Informix. Para lhes aceder tinha, até aqui, de manter diferentes produtos de conectividade. Por exemplo o Informix tinha um driver de JDBC e o DB2 outro. A mesma coisa para PHP e .NET. Claro que grande parte da lógica é igual e viram aqui uma forma de poupar umas massas em desenvolvimento e suporte. Para tal resolveram fazer clientes que consigam aceder às diferentes bases de dados. O que permitiu esta estratégia foi a adopção no Informix e clouscape do DRDA como protocolo de acesso à base dados. Até à versão 11 o Informix tinha um protocolo próprio que vinha desde os primeiros tempos em que o suporte de rede foi adicionado. A partir da versão 11 pode-se aceder à base de dados com um dos protocolos iNet (antigo) ou DRDA (standard e novo) em simultâneo. O DRDA define a arquitectura distribuída de uma base de dados incluindo a forma como um cliente comunica pela rede com o servidor e até as API(s). É um standar

RFID

O cartão que me identifica tem uma tag de RFID e na entrada de todas as salas existe equipamento de reconhecimento. Não sei o que fazem com a informação mas posso imaginar que é uma experiência interessante. 6500 pessoas a entrar e sair durante 4 dias por todo o lado. Deve dar um estudo interessante. Tem piada é ter assistido a uma apresentação acerca do "real time loader" que agora existe no Informix. É feito mesmo para estas coisas. Carregar quantidades maciças de informação em tempo real como de facto o RFID vai permitir.

IBM Information On Demand

Estou desde ontem no IBM Information On Demand . É o evento anual da Information Management division da IBM e ocorre durante esta semana em Las Vegas. Estão presentes mais de 6500 utilizadores, clientes e parceiros da IBM. O que mais me surpreende é a quantidade que paga 2000 USD para participar no evento. Não porque não tenha sessões de enorme qualidade, mas porque não vejo na Europa nada que consiga sequer aproximar-se em termos de participação mesmo se gratuito. Nunca tinha estado em Las Vegas. É uma cidade sempre em festa. Algo artificial. Tudo em grande. O local onde o evento ocorre é o Hotel Mandalay Bay. Estou habituado a andar muito e frequentemente, mas, apesar disso doem-me as pernas de tanto andar. É que tudo aqui é enorme. Centenas de salas e sessões, zona de exposição, festas em piscinas e casinos. Tudo isto se torna muito cansativo e começa a ser difícil de absorver. O almoço é servido numa enorme sala onde estão de certeza pelo menos 3000 pessoas a comer em simultâneo. A

Foro de Inovação de Lisboa

A CompTIA , Computing Technology Industry Association, em cooperação com ASSOFT e ANETIE , vai realizar na próxima quinta-feira dia 11 , o Foro Europeu de Inovação . Esta conferência terá lugar em Lisboa, no hotel Corinthia Lisboa, Av. Columbano Bordalo Pinheiro 105, das 9.00 às 15.00 . O programa da conferência, que será aberta pelo Dr. Jorge Pedreira, Secretário de Estado Adjunto e da Educação, conta com os seguintes temas: PMEs, Inovação e Propriedade Intelectual Standards e Interoperabilidade e-Skills e Inovação Para além do elevado interesse do programa, é de salientar a participação de um dos autores mais prolíficos do Bitites - Sérgio Ferreira - que fará parte do painel de especialistas no debate sobre PMEs, Inovação e Propriedade Intelectual. A inscrição é gratuita e limitada , podendo esta ser efectuada através do e-mail Lisbon_InnovationForum@eficom.eu Programa completo Abertura da conferência Jorge Pedreira, Secretário de Estado Adjunto e da Educação, Lisboa (a confi

Um homem não consegue fazer um filho em trinta dias...

... mesmo que engravide nove mulheres em simultâneo. Há muita gente que julga que adicionar recursos humanos aos projectos consegue reduzir os prazos indefinidamente. O chefe do Dilbert é um deles. Para o pessoal que pensa assim recomenda-se a leitura de um livro editado pela primeira vez nos anos 70. Trata-se de " The Mythical Man-Month ", escrito por Fred Brooks, o homem que esteve à frente do projecto do sistema operativo do IBM 360 , famoso também pelo seu enorme atraso. O chefe do Dilbert sofre também de uma perturbação, designada jaagorismo , que é um problema do foro psicológico que seria relativamente inócuo se não estivesse ligado frequentemente a amnésia selectiva. As pessoas que sofrem de jaagorismo , têm tendência para acrescentar requisitos aos projectos nas alturas mais inconvenientes mas depois esquecem-se de que o fizeram e do impacto que esses pedidos têm no desenrolar dos trabalhos.

Holanda desiste do voto electrónico?

Segundo uma notícia do /. , uma comissão de avaliação do processo de votação electrónica na Holanda apresentou um relatório demolidor sobre a situação naquele país. Numa primeira resposta ao relatório, a Ministra do Interior terá afirmado que irá revogar a certificação legal a todos os aparelhos actualmente em uso. Nas próximas eleições, em 2009, é possível que a Holanda volte ao voto em papel. Entre outras afirmações, o relatório dirá coisas do género: As máquinas de voto actuais não respondem aos mais básicos requisitos de uma eleição (p.ex. transparência, controlo, integridade) O voto expresso em papel continua a ser a melhor forma de responder a estes requisitos A comissão recomenda o uso de um sistema electrónico para gerar o boletim de voto preenchido; o votante deve poder verificar se o voto que expressou coincide com a forma como o boletim está preenchido antes de ser depositado na urna Os votos poderão ser contados electronicamente (através de scanning com a opção de uma reco

Chacota na TV

É possível que se lembrem do " Tsunami de Informáticos " dos Gato Fedorento, onde as pessoas que estavam na praia eram assediadas por informáticos aborrecidos, com os tiques habituais que se podem encontrar em muitos de nós. O sucesso deste sketch foi tal que já se podem encontrar no Youtube versões legendadas em inglês. No Reino Unido, o Channel 4 criou uma série de televisão só sobre os informáticos e as suas idiossincrasias. Trata-se de " The IT Crowd " que já vai na segunda época. Podem ver um excerto de um dos episódios aqui mesmo, vindo do Youtube. Estas caricaturas exploram o lado nerd dos profissionais de TI, em particular a sua tendência para a alienação. As dificuldades de comunicação que tantos deles experimentam são apenas um aspecto da já abordada carência de soft skills . Já aqui há tempos se escreveu aqui sobre como estas são consideradas importantes e podem influenciar a carreira de qualquer um. Hoje em dia, para se ser bem sucedido não basta dom

Excel 2007

Aqui há uns dias o Fernando Fernández publicou um interessante artigo onde partilhava connosco a sua frustração com o Excel 2007. Uma notícia fresca na comunidade da informática financeira está a criar uma enorme agitação. No Excel 2007 um erro gravíssimo passou todos os controles de qualidade. Para quem tem esta versão do Excel experimentem colocar 425 em A1, 154.2 em B1 e =A1*B1 em C1. O Excel escreve 100000 em vez de 65535 (2^16-1).

Jogos violentos: a (ir)responsabilidade da indústria... e dos pais

Não sou psicólogo. Não sou pedagogo. E portanto sou pouco habilitado a mandar bitaites sobre a questão da violência dos jogos e do seu impacto na sociedade. Mas pertenço à indústria "dos computadores". E sou pai. Por isso acho que posso e devo ter uma opinião formada sobre este assunto. Brincar, jogar, são actividades fundamentais no desenvolvimento de qualquer animal "superior", em particular o homo sapiens . E para que servem estas actividades? Servem para treinar o corpo e a mente para as actividades que irão ser realizadas durante a vida adulta. Dentro desta óptica, que me parece não fugir muito ao consenso sobre a utilidade da brincadeira durante o desenvolvimento, o jogo tem a função de criar e solidificar hábitos e reacções a estímulos que, quando são necessários mais tarde serão utilizados de uma forma perfeitamente inconsciente pelo adulto. Em poucas palavras: jogo = treino = condicionamento Uma boa parte da indústria do software dedica-se, como todos

Mulheres e Tecnologia

Navegando descuidadamente pela blogosfera nacional fui parar ao Interno Feminino , um blogue que entrou há pouco tempo para o Planet Geek . Confesso que a guerra dos sexos é um assunto que já me vai aborrecendo um bocadinho (coisas da PDI ), mas as raparigas que lá escrevem também fazem posts com piada sobre outros temas, entre os quais " tecnologia ". Um post que achei interessante foi aquele sobre " Mulheres e Tecnologia ". Aí é defendida a teoria de que, se as mulheres se dão menos bem com computadores e outras máquinas, é mais por uma questão de educação do que de genética. Ora aí está uma opinião com que eu concordo. Genericamente, claro, porque há muitos homens que não se entendem sequer com uma chave de parafusos e muitas mulheres que são perfeitamente capazes de programar computadores com linguagens obscuras. Temos que admitir que continua a haver uma educação bastante diferenciada entre rapazes e raparigas. O resultado é que acabamos por ter duas culturas

Hacking Democracy: um documentário sobre a prática das votações electrónicas nos EUA

O documentário "Hacking Democracy" aborda os problemas encontrados ao longo dos últimos anos nas eleições dos Estados Unidos da Américas, com a utilização das máquina electrónicas de voto. Esta questão já foi abordada aqui, mas nunca é demais lembrá-la, já que também na Europa e em Portugal se está a tentar introduzir a votação electrónica. Sendo este um blogue de informática não podemos deixar de defender as inúmeras vantagens que o processamento electrónico de dados traz a um processo complexo como uma eleição. Mas também não podemos deixar de chamar a atenção para os enormes riscos que as democracias correm ao passarem a depender de máquinas cuja arquitectura é fechada e que correm software cujo código ninguém conhece. Esta é a história de um grupo de cidadãos que foram investigar como é que os EUA contam os seus votos. O que eles encontraram foi secretismo, votos válidos deitados ao lixo, e os métodos que se podem usar para mudar o curso da História. (na imagem, um screen

Diskcopy: mais um blogue sobre informática

Obrigado, Celta, por essa referência simpática no teu blogue diskcopy ! :-) Não resisto a destacar esse anúncio do Phegasus , um computador dos anos 80, compatível com PC-XT (o IBM PC que se tornou standard) com um "CPU de 640K" e, na mesma caixa, uma impressora de 100 caracteres por segundo. E, como acessório, um lindo carrinho para transportar o computador! Continua a blogar, colega!

Homem se submete a cirurgia para usar iPhone

O Homo Tecnologicenses ("inventei" agora o termo para diferenciar do Homo Tecnologicus, este designa "o que produz e usa tecnologia para moldar o ambiente" aquele será mais "o que é moldado pela tecnologia") parece que acaba de nascer... Ou seja, em vez de sermos nós que "fazemos" a tecnologia, será a tecnologia que nos "faz" a nós... http://www.geek.com.br/modules/noticias/ver.php?id=10720&sec=6

Sun e Caixa Mágica lideram esforço para ressuscitar comunidade OpenOffice Português de Portugal

Durante cinco anos o projecto português de tradução da melhor alternativa gratuita ao Microsoft Office concentrou-se nas questões mais técnicas e conseguiu atingir o seu objectivo. Infelizmente acabou por não conseguir dinamizar a comunidade de técnicos e utilizadores. Agora, com nova liderança, as coisas parecem estar a mudar nesta importante frente do software livre em Portugal. É uma excelente altura para quem tem vontade de ajudar. Cheguem-se à frente e vamos lá criar uma comunidade dinâmica que preste serviços de qualidade aos utilizadores! O OpenOffice é um projecto muito grande e há muitas oportunidades para colaborar. Desde a tradução à divulgação. E lembrem-se, lá porque o software é "à borla", isso não quer dizer que não haja oportunidades para ganhar dinheiro . Pelo contrário: se o cliente não tem que pagar a licença, fica com mais fundos para pagar os serviços! ;-) Se ainda não o têm, vão buscar a última versão do OpenOffice em Português de Portugal (2.2) ao Labo

Até Quando?

Até quando os bugs informáticos vão funcionar como bode expiatório para nítidas falhas na gestão de projectos? Na mesma linha de raciocínio da importância que os orgãos de gestão/administração de uma empresa atribuem às suas TI's. Este bitite serve para alertar os mais descuidados que é necessário ter uma boa gestão de projectos, para evitar situações desgradáveis que podem atingir o nível de caos com relativa facilidade. Todos nós temos ideia da velocidade de processamento dos nossos computadores hoje. Temos também a noção que a sua indisponibilidade pode representar a impotência face a diversas necessidades. Ainda me lembro de haverem sistemas de voto em que após se confirmar que a pessoa podia votar ela ía a um sítio recondito e assinalava o seu sentido de voto num papelinho que colocava numa urna. Depois era feita a contagem dos votos e deliberada a decisão de uma assembleia. Também me recordo de votar com mão no ar. Em que a contabilidade era mais acelerada, mas o nosso

Revolução das TIC

Fui hoje a um hospital do estado. Lá vi uma fila enorme de pessoas à espera. Algumas pessoas meramente esperavam que lhes fosse colocado um autocolante numa receita. Outras queriam marcar uma consulta. As trabalhadoras, todas mulheres, estavam a dar o seu máximo. Vi-lhes determinação estampada no rosto. Vi a velocidade a que estavam a atender as pessoas. Elas estavam a lutar com um misto de sistemas de informação, da geração passada, e montanhas de papel. O stress estava ao máximo tanto nas trabalhadoras como nos pacientes à espera. Fiquei triste com esta situação. Pois como profissional de informática sei que podemos fazer melhor. Todas estas tarefas podem ser feitas pela web por pacientes e profissionais da saúde em tempo real. Sem esperas nem stresses. Quando ouço alguém, dizer que receia que se percam empregos destes no Estado, apetece-me gritar: Para o inferno com estes empregos! As pessoas não devem ser tratadas como peças numa máquina. Depois lembrei-me. Estava a ver a versão mo

Practices of an Agile Developer : Working in the Real World

O Verão finalmente chegou, e a PT Comunicações conseguiu, pela segunda vez em semanas, cortar o telefone à vizinhança toda sem pré-aviso. Fiquei sem acesso à Internet e sem poder trabalhar. Foi uma boa motivação para pegar nos livros que tinha aqui para ler. Venho-vos falar de um livro, que achei muito interessante. Practices of an Agile Developer : Working in the Real World por Venkat Subramaniam and Andy Hunt Este livro reúne um conjunto de regras, ou boas práticas, para um programador sénior ou líder de projecto que queira trabalhar seguindo uma metodologia ágil. Os autores são experientes na matéria. O Andy Hunt já tinha sido co-autor do livro The Pragmatic Programmer: From Journeyman to Master . O livro está cheio de bom senso, ressoa bem com a minha experiência, dá exemplos e conselhos práticos como resolver problemas de desenvolvimento. Não só a nível de bater código, mas também de design, bem como comunicação entre a equipa ou com o cliente. Penso que tem boas ideias para todos

Nearshoring na Europa: uma oportunidade para o Brasil

As empresas portuguesas de TI estão, crescentemente, a posicionar-se no mercado europeu oferecendo serviços de outsourcing near-shore . O conceito é simples: as grandes empresas contratam a nível global, fazendo o que se costuma chamar off-shoring : sub-contratar em países onde os custos são mais baixos. Near-shoring é um off-shoring de proximidade. A Índia é provavelmente o melhor exemplo de um destino dos contratos de TI que foram alvo de off-shoring . A China está rapidamente a ganhar importância e a Rússia quer ganhar terreno. A distância física coloca alguns problemas, geralmente compensados pelo menor custo. Mas as maiores barreiras ao off-shoring bem sucedido são, provavelmente, as diferenças culturais. Quando se encomenda o desenvolvimento de software a alguém que vive numa realidade completamente diferente, mesmo que se fale a mesma língua, os mal-entendidos são frequentes e saem caro. Daí que o near-shoring ganhe cada vez mais adeptos. Trata-se de um compromisso entre eco

Conselhos de Administração não levam a sério os técnicos de TI

Tim Ferguson, da Silicon.com / IT Director escreveu um artigo em que defende a ideia de que os Conselhos de Administração não levam a sério os seus técnicos de TI. Para afirmar isto baseia-se num estudo encomendado pela Microsoft. Vejamos o que ele diz... "Muitas grandes empresas não conseguem reconhecer o valor e a importância das TI no seu negócio e estão a perder por isso." Com "gurus" a afirmar " IT doesn't matter ", não é para admirar! Mas a culpa não é só dos "gurus"... " Quase metade dos directores de TI acham que o seu departamento é visto apenas como um centro de custos pela Administração. [...] 83% dizem que os problemas de desempenho das aplicações tem impacto directo no negócio e 76% dizem também que os atrasos nas novas aplicações trazem dificuldades." Portanto, as aplicações têm que funcionar, mas são apenas vistas como mais um custo. Esta "falta de respeito" talvez possa ser explicada, pelo menos em pa

Dada como perdida toda informação online após crash da Internet

[humor] Por esta altura já devem ter tido conhecimento da principal notícia de hoje: todos os dados online foram perdidos após um crash total da Internet. Milhões de computadores do mundo inteiro receberam uma mensagem fatal dizendo "Fatal Error / Restart World Wide Web / Online data may have been lost" e bloquearam, obrigado os seus utilizadores a realizar um reboot . Até aí, nada de anormal. O pior foi que depois descobriram que toda a informação que habitualmente encontravam na net foi perdida, por nunca ter sido feito um backup integral da World Wide Web. Numa atitude absolutamente inédita, o Governo dos Estados Unidos já pediu desculpa aos cibernautas do mundo inteiro, afirmando que o backup estava previsto já há vários anos mas que nunca houve tempo para o realizar. Mais informação pode ser encontrada no site da ONN , uma rede noticiosa de televisão 24h/dia, principal referência global de noticias desde que foi fundada em Dezembro de 1892. Esta rede tem canais em 171

Web Rage - Um artigo a ler

Quantos de nós, que trabalham em TI(s), não sofreram na pele a troca de e-mails desagradáveis que chegam muitas vezes a atingir os limites da má educação. Mesmo assim teimamos em tentar discutir e muitas vezes decidir apenas com base em trocas de mensagens escritas. Gosto de usar mensagens escritas numa série de meios : blog(s), mensagens instantâneas e sms(s). Em muitos casos estes meios ajudam-me pois podem permitir uma leitura mais objectiva do conteúdo estrito e menos de emoções que normalmente são acessórias ao problema. Tenho no entanto de reconhecer que quando começa a correr mal, corre mesmo muito mal. As emoções de quem está do outro lado começam a impedi-lo de pensar. Daniel Goleman e Clay Shirky publicaram um artigo onde tecem algumas considerações sobre os problemas destas formas de comunicação e explicam os mecanismos que os provocam. Concordo no geral com o artigo, no entanto os autores partem de uma premissa que muitas vezes não se encontra na realidade : de que a comun

GPL Version 3, 29 June 2007

A GNU Software Foundation finalmente disponibilizou a nova versão da General Public Licence . Após 16 anos a licenciar software livre, a versão 2 foi agora formalmente substituída na FSF. Isto não quer dizer que o software com GPL 2 passará à versão 3. Existem projectos importantes, como o kernel do Linux em que não é consensual a mudança para a versão 3. A Sun também ainda não disse se o OpenJDK será mudado para GPLv3. Seja como for, a versão 3 está aí. Os projectos GNU irão concerteza mudar para a nova versão.

Eclipse : Europa já saiu

Um dos problemas que tinha no eclipse até ao ano passado era a instalação de "plugins". Não existia coordenação entre grande parte deles e muitas vezes existiam dependências de versões. Era difícil de gerir e cheguei a ter várias instalações, cada uma com plugin(s) diferentes. No ano passado tudo ficou mais fácil quando lançaram a versão chamada " callisto ". Este projecto coordenou alguns dos "plugins" mais importantes por forma a que as novas versões estivessem prontas sensivelmente ao mesmo tempo e fossem compatíveis. O Europa , que ficou hoje disponível, é também (como o callisto) uma nova versão com sincronização e compatibilidade de versões de um conjunto de plugins. Dele fazem parte vinte e um dos projectos de "plugin" mais importantes. Existem downloads diversos consoante o tipo de desenvolvimento : java normal; java enterprise; java rich client; C, C++ ou genéricos com configuração à medida. Esta abordagem não é inédita no mundo das TI

Nova versão do google text & spreadsheet

Nos últimos meses tenho vindo a usar o google docs e spreadsheet s . É uma boa ferramenta sempre que quero partilhar documentos e folhas de cálculo com outras pessoas. É fácil de usar e razoavelmente rápida. Nos últimos dias foi disponibilizada uma nova versão que melhora muito o interface de selecção dos documentos. Usa o paradigma de duas áreas com uma árvore do lado esquerdo que controla as listas de documentos do lado direito. Pode facilmente filtrar-se por tipo de documento ou pela pessoa com quem se efectuou a partilha. Também passou a existir o conceito de pasta, infelizmente só de um nível. Pode-se fazer upload de ficheiros para o sistema embora limitado a 500 k. A exportação para PDF, excel ou open office também é útil. Foi uma clara melhoria do interface. Irei continuar a usar este site, embora de uma forma muito limitada. Não sei se quero confiar a minha informação à google e não ter forma fácil de copiar os ficheiros para um meio físico dominado por mim.

Rato 4 em um da Microsoft

Ando sempre com o portátil às costas. Uso um pequeno rato USB porque não me dou bem com o touchpad do portátil. Sempre que faço apresentações ou dou formação tenho de levar mais um gadget USB que tem o comando, e apontador laser. Descobri que a Microsoft tem um gadget interessante. É rato sem fio, comando para apresentações, apontador laser e controlo remoto. Se não fosse tão caro (entre 80 e 100 dólares) seria decididamente um aparelho a comprar. Sempre conseguía reduzir a quantidade de porcaria que anda na mochila.

OLPC está a agitar o mercado

O projecto One Laptop Per Child do MIT está a agitar o mercado dos PC(s) de baixo custo. A AMD, parceira do MIT vendeu o seu projecto PIC (Personal Internet Communicator) à Data Evolution que o está agora a vender por $99 ! sob a denominação decTOP . Não é concorrente do OLPC porque não se trata de um portátil mas sim de um computador de secretária (embora minimo) ao qual tem de se ligar um monitor, um rato e um teclado externos. A Intel que ficou zangada pelo facto de não entrar no projecto (mas quando lhe foi proposto não se disponibilizou para perder margem nos componentes) e criou um projecto com a Asustek para criar um concorrente de baixo custo ( ver mais ). A Microsoft não gostou de ficar de fora do OLPC e anunciou recentemente estar a adaptar os drivers do windows para conseguir que funcione no OLPC. Das duas uma, ou a intel está a fazer dumping para prejudicar o OLPC, provavelmente auxiliada pela Microsoft e quando o matar sobe os preços ou então chegou à conclusão de que est

Martin Fowler - Vale a pena desenhar bem o software ?

No seu Bliki , Martin Fowler tece considerações acerca da validade do desenho no software. Quem desenvolve software já várias vezes foi colocado perante o problema de consumir tempo em especificações e desenho versus conseguir mostrar algo a funcionar muito rapidamente ao cliente. Martin Fowler apresenta a sua teoria com um gráfico (a que chama pseudo gráfico por não ser derivado de algo efectivamente medido) de onde facilmente se percebe que o desenvolvimento "sem desenho" compensa nas fases iniciais de um projecto, mas que, a longo prazo irá reduzir muito a produtividade e facilidade de alteração. À linha onde se cruzam a adição de funcionalidades ao longo do tempo com e sem desenho chamou "design payoff line". Penso que é na determinação desta linha para o nosso projecto em concreto que está o segredo para perceber se devemos ou não avançar e desenvolver ou consumir tempo a fazer um desenho cuidado do sistema. Mais à frente Martin confirma o que eu já à muito sus

Red Hat e Ubuntu recusaram acordo com Microsoft

A Microsoft propôs à Red Hat e Ubuntu um acordo no âmbito do qual não as processaria por violação de patentes. A proposta de acordos aparece na sequência das ameaças da Microsoft de que o OpenOffice e o linux violavam mais de uma centena de patentes. Entretanto já foram conseguídos acordos com a Novell (fabricante do Suse Linux), a Xandros e o Linspire . Nos dois últimos casos as empresas são contratadas pela Microsoft para o desenvolvimento de projectos e no primeiro as empresas trocam marketing dos respectivos produtos. Trata-se portanto de uma tentativa da Microsoft para conseguir alargar o seu mercado reduzindo os do Linux, dando em troca a viabilização de algumas delas. Felizmente a Red Hat e a Ubuntu, claramente os actuais lideres mantiveram-se firmes e não tiveram medo. No entanto a procissão ainda agora vai no adro.

IBM foi outra vez às compras

Agora comprou a telelogic , empresa Sueca que se dedica à construção de ferramentas para gerir o ciclo de vida do desenvolvimento de software. Através de uma rápida análise ao portefólio de produtos, conclui-se facilmente que estes são claramente redundantes (salvo raras excepções) com os análogos da IBM. Sem qualquer espanto, a companhia será integrada na divisão Rational. Embora a IBM não tenha ainda efectuado qualquer declaração, a actual política leva-nos a pensar (esperar) que os produtos actuais serão mantidos e será iniciada uma política interna de transferência de know-how entre as equipas com produtos similares. Esta aquisição é mais um sinal de que a IBM quer liderar no mercado do software e começar por baixo : infraestrutura, ferramentas, gestão dos processos de desenvolvimento. Um pouco contrário à política de alguns dos seus grandes concorrentes que têm vindo a apostar em expandir-se para o mercado das aplicações.

Data Center móvel - Sun BlackBox

A Sun continua a não perder a capacidade de espantar com as coisas mais estranhas. Agora estão a propor um Data Center instalado dentro de um contentor ( ver mais informação ) Na realidade de contentor tem o tamanho e formato. Tudo o resto é construído mediante requisitos próprios deste tipo de problemas. Para negócios como os militares ou a fórmula 1 este tipo de produto tem interesses óbvios, mas para os mortais já não tenho tanta certeza. Pensando um bocadinho a ideia até é capaz de não ser assim tão parva. Com bichos destes (se não tiver mesmo problemas) consegue-se uma enorme versatilidade para algo que é inerentemente (até aqui) algo imóvel e em que grande parte do investimento era de índole imobiliária. Com este conceito podemos colocar um DataCenter num local e movê-lo para outro quando melhores condições se obtiver. Pode também investir-se num aerogerador e colocar o contentor ali juntinho poupando na factura à EDP (se depois existir comunicações ali ao pé). Podiam, por exempl